segunda-feira, 31 de outubro de 2011

CENTRO CULTURAL TEMÍSTOCLES PIRES DE CERQUEIRA

Centro cultural, o nome por si só já se mostra histórico mais há muito além disso; neste espaço de choque de cultura abre espaço para palestras, reuniões, conferências, cursos, etc. Palco também do memórial das principais obras e figuras que fizeram parte da cultura municipal santoestevense.Construido em 2003 esse espaço de troca de idéias e de conhecimento fica situado na principal praça da cidade, a praça 7 de setembro, onde também se encontra a prefeitura.



Mais o mais interessante, o que marca realmentre este espaço, é que ali mesmo por muitas décadas funcionou o centro de abastecimento ou a conhecida feira de Santo Estevão, lugar que reunia pessoas de várias cidades da região, como Ipecaetá, Rafael jambeiro, Antônio Cardoso, Feira de santana, Salvador e outras. Rolava um intercâmbio de informações e movimentava o comércio. Pode-se notar que o centro cultural não podia está em melhor lugar.



 

O memorial Eng. Cívil Joaquim Artur Pedreira Franco é um rico acervo da construção, desenvolvimento acontecimentos e personalidades que marcaram a História de alguma forma. Ali se encontra os principais prefeitos; como o Prof. Orlando Santiago figura importante do crescimento da cidade, e prefeito que entregou a cidade essa obra tão importante para a cultura da nossa amada cidade SANTO ESTEVÃO.

sábado, 29 de outubro de 2011

MONUMENTO DO POVO AFRICANO EM SANTO ESTEVÃO




Escritor da inacabada obra Luz do Adro, Francisco Anísio Costa Pinto inicia movimento para a construção de um monumento na área do primeiro Cemitério de Santo Estevão, em homenagem ao povo africano ali sepultado.
“É preciso que ações capazes de lembrar como se formou a nossa população sejam materializadas. E a construção de um monumento é essencial nesse passo.”
Nosso Campo Santo foi fertilizado com o sangue do povo africano1, e como tudo o mais relacionado aos horrores da escravidão, foi esquecido debaixo dos nossos passos diários na Praça da Bandeira, a tão conhecida Praça da Lua.
O resgate e a restauração do espaço sagrado aparecem como elemento essencial à perpetuação na memória do povo, daquilo que possa de mais significar a natureza concerta que nos dias atuais possa ser lembrado com alegria da comunidade que se formou nesse tempo. A lembrança do negro nos indicará o momento particular de reconhecimento do quanto significou a sua presença na formação dessa terra boa.
Moçambique, Angola, Gana, Benin, Nigéria, por suas nações gegê e nagô, devem ser lembrados continuadamente no nosso caminhar. Urge erguer um monumento a esse povo que nos inseriu e nos mantêm livres nos dias atuais, seja na força do trabalho, seja na luta diária pela igualdade. Luz do Adro tem a missão de abrir o baú da história local, por acreditar que a realidade sobre a origem de cada um possa trazer um prazer novo, pela capacidade de crescimento contínuo que a nação africana possibilitou no desenvolvimento de Santo Estevão.
Não se há por esquecer a presença portuguesa, também sepultada na Praça e dentro da Igreja, porque eles foram os colonizadores, os responsáveis diretos pela organização da vila que se formou. O povo indígena aparece no momento em que se dá a miscigenação, pois não se encontrou registro algum de óbito relacionado ao gentio paiaiá até o momento.
Quantos de nós não já ouvimos dizer que uma avó, bisavó, tataravó era de descendência africana ou indígena2. A miscigenação racial envolvendo o povo português se dá com as mulheres africanas e indígenas prioritariamente, por isso a citação e lembrança de descendentes do sexo feminino.


1 Registros da Igreja Católica e exames de ossada comprovam a existência do primeiro Cemitério da então Villa de Santo Estevam do Jacuhype a partir de 1752 na atual Praça da Bandeira (Praça da Lua).
2 Sobre os índios trataremos em outro momento.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

SANTO ESTEVÃO - BAHIA

SANTO ESTEVÃO - BAHIA
Santo Estêvão é um município brasileiro do estado da Bahia. Localiza-se a uma latitude 12º25'49" sul e a uma longitude 39º15'05" oeste, estando a uma altitude de 242 metros acima do nível do mar. Faz parte do Vale do Paraguaçu. Sua população estimada em 2004 era de 44.163 habitantes. Vem alavancando crescimento da economia devido à chegada da fábrica de sapatos Dilly, em 2001, que injeta mais de 9 milhões de reais todo ano na economia local.
Tem a topografia em forma de tabuleiros, assim como Feira de Santana e clima comum ao agreste baiano.
Tem um bom comércio, mas tem ótima atividade rural agropecuária, com destaque à produção de fumo, maior da Bahia, e indústria ainda com participação pouco significativa, com apenas uma fábrica, mas há promessa de chegada de mais fábricas à cidade. Sua urbanização é maior que 50%.
Possui uma área de 366,597 km².

História



Existe uma lenda local, de que a cidade teria surgido, através das incursões de um padre que estava a procura de água para os seus animais. Ele teria andado por dias, até chegar em um local que continha água, conhecido como "Riacho Salgado", devido a sua água ser salobra. Isto teria ocorrido por volta de 1739. No ano de 1751 foi criada a freguesia de Santo Estêvão. Em 1827, tornou-se Distrito da Paz. Nessa época Santo Estêvão fazia parte de Cachoeira. Em 12 de julho de 1921 ocorreu a emancipação política de Santo Estêvão, desmembrando o novo município do território pertencente à Cachoeira. Em 21 de setembro do mesmo ano ocorreu a efetivação do novo município, sendo esta data feriado municipal.

A HISTÓRIA DE IPECAETÁ

A CASA DE VIVALDO RIBEIRO DOS REIS

Através da assinatura do Decreto Lei 1726, pelo governador do Estado  Juracy Montenegro Magalhães, desmembrou o distrito de Ipecaetá do território de Santo Estevão e sancionou a Emancipação Política tornando assim o distrito como município da Bahia.No dia 19 de julho de 1962.Vivaldo Ribeiro dos Reis, foi o grande sonhador da emancipação de Ipecaetá.Pode-se aprofundar esse estudo através da leitura dos livros:Terra dos Ipecas I e II de José Rocha e "Minha terra, meu pedaço de torrão" de Nícea Reis, filha de Vivaldo Ribeiro dos Reis.José Rocha no segundo volume de seu livro descreve o significado do nome Ipecaetá:
Ipeca - forma abreviada de Ipecucacuonha (patos), Aldeamento de índios desta nação.
Etá - árvore frutífera, espécie de oiti, que exprime pluralidade ou excesso.
Caetá - espécie de bananeira do mato ou espinhoso.
Por Alan Machado Borges